sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Araras



Hoje acordei antes do despertador tocar, de um sonho triste com araras. Eu entrava em um viveiro acompanhado de alguém, provavelmente uma mulher (Amanda?) e encontrava duas araras mortas: o pai e o filhote. Os cadáveres jaziam ao chão e a arara inconformada não saía de perto do corpo do filhote, gemia, arrastava-o e aconchegava-o junto de si. Lamentei muito enquanto pensava na tristeza dela. Araras são monogâmicas e costumam ficar com o mesmo parceiro pelo resto de suas vidas. O outro casal de araras felizmente estava bem. Não questionei o motivo da morte. Só me chama a atenção o fato de as araras mortas estarem sem bico e depenadas. Após acordar lembrei-me das águias, que se isolam nas montanhas quando seus bicos e penas já estão muito velhos e arrancam-nos um por um para que nasçam novos.

Um comentário: