No fim de semana passado li textos para fazer um trabalho da faculdade, bebi, joguei baralho e ri a lot com amigos. Queria ter ido a praia, mas não deu. Assisti Notas sobre um escândalo (Com Judi Dench e Cate Blanchett, indicadas ao Oscar 2007) e As virgens suicidas (De Sofia Coppola, com Kirsten Dunst e Josh Hartnett). Ambos são baseados em livros. O primeiro é sensacional, tem atuações animais; a história fala de segredos, traição e desejo, muito desejo, numa forma bastante original e surpreendente. Em alguns momentos me pareceu que a direção quis abordar a obsessão como algo doentio e recriminável. Todavia, acho que houve também a tentativa de deixar uma dúvida, uma sensação de que as personagens eram tão humanas quanto qualquer um, que sob certo ponto de vista elas estão longe do absurdo. Comigo, esse objetivo foi alcançado. A questão que ficou na minha cabeça foi: Qual o limite que separa desejo de obsessão? A nossa sociedade não hesita em repugnar os desejos, mas todos desejam...
O segundo filme, cujo enredo se passa na década de 70, em uma comunidade de Michigan, consegue passar o marasmo da época sem causar sono, deixando-nos instigado pra saber qual será a cena seguinte. Provavelmente o livro é muito melhor que o filme, mas o filme também vale a pena. Não sabia que a Kirsten Dunst era capaz de fazer algo melhor que a Mary Jane. O filme deixa no ar a conclusão de que há fatos que simplesmente não se explicam. Por maior que seja a busca de vestígios, o raciocínio, o encaixe de peças, a resposta nunca surge. Porque ela não existe. As coisas apenas acontecem, sem respeito algum a nossa razão.
Quarta-feira eu vi Piaf, que conta a história real da cantora de mesmo nome. Cara, este filme me tocou de um jeito bem estranho... Durante todo o filme eu só conseguia pensar três coisas: Como o caráter da Piaf era encantador, como ela era a encarnação da música e como pode uma pessoa sofrer tanto do início ao fim da vida. Ela sofre desde a infância até o último suspiro! E ainda assim ela tinha um jeito admiravelmente peculiar, meio arredio, meio rabugento apesar de humilde, bastante insubmisso, desesperadamente sofrido entretanto desesperadamente alegre. E quando ela canta... Ah, quando ela canta! Parece que jorra tanta intensidade que faz todo seu sofrimento perder importância (E/ou talvez ao mesmo tempo fazer todo o sentido). Um belíssimo filme.
É raro eu ir a locadora, pegar três filmes e não me arrepender pelo menos um pouquinho a respeito de algum deles. Hoje é feriado, de novo tinha me programado de ir a praia mas o dia amanheceu nublado. Queria locar filme, mas não sei se a locadora está aberta.
O segundo filme, cujo enredo se passa na década de 70, em uma comunidade de Michigan, consegue passar o marasmo da época sem causar sono, deixando-nos instigado pra saber qual será a cena seguinte. Provavelmente o livro é muito melhor que o filme, mas o filme também vale a pena. Não sabia que a Kirsten Dunst era capaz de fazer algo melhor que a Mary Jane. O filme deixa no ar a conclusão de que há fatos que simplesmente não se explicam. Por maior que seja a busca de vestígios, o raciocínio, o encaixe de peças, a resposta nunca surge. Porque ela não existe. As coisas apenas acontecem, sem respeito algum a nossa razão.
Quarta-feira eu vi Piaf, que conta a história real da cantora de mesmo nome. Cara, este filme me tocou de um jeito bem estranho... Durante todo o filme eu só conseguia pensar três coisas: Como o caráter da Piaf era encantador, como ela era a encarnação da música e como pode uma pessoa sofrer tanto do início ao fim da vida. Ela sofre desde a infância até o último suspiro! E ainda assim ela tinha um jeito admiravelmente peculiar, meio arredio, meio rabugento apesar de humilde, bastante insubmisso, desesperadamente sofrido entretanto desesperadamente alegre. E quando ela canta... Ah, quando ela canta! Parece que jorra tanta intensidade que faz todo seu sofrimento perder importância (E/ou talvez ao mesmo tempo fazer todo o sentido). Um belíssimo filme.
É raro eu ir a locadora, pegar três filmes e não me arrepender pelo menos um pouquinho a respeito de algum deles. Hoje é feriado, de novo tinha me programado de ir a praia mas o dia amanheceu nublado. Queria locar filme, mas não sei se a locadora está aberta.
dos filmes que vc falou
ResponderExcluirsó o primeiro eu vi
e realmente mt mt bom
o segundo nunca tinha ouvido falar
e fiquei interessadíssima em ver
e piaf eu tô doida pra ver
um dia eu baxo da internet
já tá na lista
rsrs
filminho combina mt com feriado
mas ultimamente ando com seriados
eu quero ver se finalmente termino de ver everwood ^^
bjus
ahhhhhhh, as locadoras sempre abrem nos feriados!
ResponderExcluirpuxa, adoro esse climinha de filmeferiaddocomessachuvacaindo feito hj!
beeeeeeijo