domingo, 19 de abril de 2009

Corpos artificiais


Tudo me soa tão baixo...
À minha volta marionetes dançam

Uma música invisível
Desalentadas, lentas, desatentas.

Tudo me reluz tão fosco
Como ouro dos tolos.
As personagens ostentam suas máscaras
penalizadas por serem, despersonalizadas
E sorriem sorrisos falsos
E cometem tão poucos atos, fatos
Vazios, espaços vagos

Tudo é vácuo

Estou cansado de disfarces...

Quero vísceras ao avesso!

3 comentários:

  1. há os que ainda preferem a segurança de uma vida morna.
    quando falo deles falo de mim.
    então se está farto que comece a mostrar suas víceras ao avesso.
    quem sabe isso choque os demais e eles passem a se dar conta de que podem ir além daquilo que vivem.
    mas não espere demais deles
    apenas mostre a oportunidade
    espere só de vc... pois vc saberá como e a quem cobrar.
    quantos aos outros... vc já tem frustrações suas demais... para se frustrar com as frustrações dos outros... frustrações muito mais suas do que deles próprios.

    beijos michellito

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  2. Adoro encontrar blogs com poesia...
    Muito bons os teus versos, cheios da verdade, do óbvio, do que nos cerca.


    ;]

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  3. "Isso que a gente vê aqui dentro da universidade é ouro de tolo, cara!" (Tatopoulos, 2007)

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